DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cerchiamo di compiere il nostro dovere così come si presenta; questo è il segreto della vera fede e della pace. (B. John Henry Newman)
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baseado no " Curso de Educação digital" do Cremit, Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão
por Irmã Paola Lanzilotti icms
baseado no " Curso de Educação digital" do Cremit,
Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão (cremit.it)
Na era pós-mídia já não é possível conceber os meios de comunicação social como fizemos até algumas décadas atrás. Atualmente não é possível viver alheados da realidade digital, dos meios de comunicação tal como eles se apresentam hoje.
A sociedade atual, em todas as suas facetas (escola, trabalho, família), vive inserida nos contextos digitais como um peixe na água, aproveitando as suas potencialidades, tanto na esfera pública (pensemos nas relações escola-família) quanto na esfera privada (pensemos nas redes sociais ou no uso de mídia no tempo livre, por exemplo, ouvindo música no youtube).
Este é o mundo de hoje onde também os cristãos se encontram inseridos, tal como todos os outros.
Esta é a cultura em que nasceram os nossos filhos, já chamados de “nativos digitais”.
Portanto, é necessário que a maioria dos "adultos" se aproxime desse mundo, ainda que em termos mínimos, como por exemplo aprendendo a linguagem da tecnologia, da Internet... mas de forma saudável e construtiva, conscientes de que, quer gostemos ou não, a própria vida nos conduz nessa direção.
A educação destes tempos não pode não ser digital.
As novas gerações precisam muito do digital e, apesar de estarem familiarizadas com esses meios, têm de aprender a fazer um uso responsável e saudável deles. E as gerações mais velhas também precisam dessa aprendizagem, pois são obrigadas a lidar com estes novos meios, principalmente no local de trabalho, mas também para entender o mundo dos filhos, de modo a poderem acompanhá-los nestes “novos caminhos de vida”.
Portanto, é importante treinar o seu uso, tomar consciência dos pequenos-grandes cuidados no seu uso diário, aprender a enfrentar os riscos e perigos.
O cristão terá de recordar a sua própria vocação de transformar as realidades temporais levando a todos os lugares o bom perfume do Evangelho e da presença de Cristo, mesmo no mundo digital.
O seu uso não deve ser apenas razoável, responsável e saudável, mas também santo.
Um primeiro conselho útil é certamente o que diz respeito às Fontes.
Um dos usos mais comuns da Internet é, de facto, o da pesquisa.
E é bom aprender a pesquisar e selecionar as informações encontradas. Mas nem todos os sites são confiáveis. Será necessário aprender a avaliar as fontes, formando uma visão crítica.
Hoje, infelizmente, o poder da informação é falsificar a própria informação, ou seja, já não se baseia nas referências ou nas habilidades de quem publica algo, mas na emotividade. Portanto, o que é verdade pode não ser verdade, mas como é o mais lido é levado em consideração.
É o que agrada, o que emociona, mesmo que não seja correto.
Na escolha dos sítios a visitar devem procurar-se os sites oficiais (por exemplo, se procuro catequeses ou os pensamentos do Santo Padre, é melhor visitar os sites oficiais do Vaticano, em vez de outros que possam relatar informações que não são totalmente corretas ou mesmo incorretas).
Assim, a educação digital passará por uma reflexão sobre a relação do homem com o uso e o consumo dos mídia. A quantidade e a qualidade do consumo afetam fortemente a formação da opinião pública, as relações interpessoais, o ritmo impresso no tempo, até mesmo a qualidade de vida das pessoas.
Na família de hoje o calor das relações corporais, face a face, mistura-se cada vez mais com as comunicações que se dão pelo smartphone ou pela internet. De acordo com algumas pesquisas, isso não é necessariamente mau. Esse tipo de família não é boa nem má; no entanto, propõe uma forma diferente de relacionalidade. Estar constantemente conectado nem sempre significa "estar em relacionamento".
E às vezes experimentamos estar fisicamente juntos, mas com corações distantes, e lutando para dialogar, especialmente entre pais e filhos adolescentes.
Muitos pais parecem não conseguir implementar comportamentos adequados ao nível educativo, num misto de medo, controlo e concessão de espaços excessivos de liberdade. Muitos, por outro lado, nem se questionam com este problema, não se interessando pela vida de seus filhos nesta matéria, permanecendo do lado de fora.
Outro aspeto a destacar é o da produção e publicação responsável de conteúdos online. É evidente que hoje qualquer um pode publicar o que quiser (texto, vídeo, áudio). Esta educação é essencial para combater a ciberestupidez ou o comportamento errado e sem educação na web. É o caso do ódio online e do cyberbullying, por exemplo.
Nesse sentido, cada pessoa é chamada a agir de maneira correta e madura, segundo bons e santos princípios e valores morais. Assim como nas relações interpessoais.
" No entanto, se os meios de comunicação são chamados a ser veículos eficazes de amizade e de autêntica promoção do homem, devem ser canais e expressão de verdade, de justiça e de paz, de boa vontade e caridade operante, de ajuda mútua, de amor e de comunhão (Communio et progressio,nn. 12 e 13). Se os meios servem para enriquecer ou empobrecer a natureza do homem, vai depender da visão moral e da responsabilidade ética dos que estão envolvidos no processo de comunicação, e dos que são destinatários da mensagem dos meios de comunicação."
( MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II PARA O 25º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS 1991 )
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