DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cristo nel Battesimo si fa luce, entriamo anche noi nel suo splendore; Cristo riceve il battesimo, inabissiamoci con lui per poter con lui salire alla gloria. (San Gregorio Nazianzeno)
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Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
+ Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 15,1-39)
N Logo de manhã,
os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,
com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio.
Depois de terem manietado Jesus,
foram entregá-l’O a Pilatos.
Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Ele.
Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N Mas Jesus nada respondeu,
de modo que Pilatos estava admirado.
N Pela festa da Páscoa,
Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurretos,
que numa revolta tinham cometido um assassínio.
A multidão, subindo,
começou a pedir o que era costume conceder-lhes.
Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?»
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes
O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão
a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.
Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R «Então, que hei de fazer d’Aquele
que chamais o Rei dos judeus?»
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás
e, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-O para ser crucificado.
Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,
que era o pretório,
e convocaram toda a coorte.
Revestiram-n’O com um mando de púrpura
e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos
que haviam tecido.
Depois começaram a saudá-l’O:
R «Salvé, Rei dos judeus!»
N Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura
e vestiram-Lhe as suas roupas.
Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz,
um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.
E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito:
«Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com ele o injuriavam.
Quando chegou o meio-dia,
as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?»
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»
N Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
N O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
Palavra da Salvação
Reflexão
Estamos no último domingo da Quaresma, tempo propício para as mortificações e a oração. É o Domingo de Ramos, o dia em que celebramos a entrada de Jesus em Jerusalém, acolhido com folhas de palmeira que simbolizam a honra e a vitória, o dia que dará início à Semana Santa.
O Evangelho de hoje convida-nos a refletir sobre o sofrimento de Jesus por nós. O Senhor entra em Jerusalém montado num jumento, símbolo de humildade, aclamado por todos, honrado e acolhido, e muitas dessas mesmas pessoas irão mais tarde traí-lo. Jesus, ao entrar em Jerusalém, sente e percebe o que o espera, o sofrimento que o espera. No entanto, abraça voluntariamente a cruz, embora os assassinos fôssemos nós e, pela sua misericórdia, nos tenha salvado. O sofrimento é o meio que Deus utilizou para nos redimir, tomando sobre si todos os nossos pecados. O nosso sofrimento, oferecido a Ele, é por isso agradável, porque nos torna mais semelhantes a Ele e, moldando-nos ao Seu coração divino, pode ser um instrumento de salvação, porque nos permite "ajudar" Cristo na Sua missão, nunca esquecendo a que preço fomos salvos.
Durante o dia, podemos fazer atos de mortificação para oferecer a Deus, renunciando assim à comodidade e à nossa própria vontade: Jesus aceita-os e utiliza-os para o nosso bem e o dos outros, aumentando no nosso coração o desejo de salvar almas e converter pecadores.
Neste trecho do Evangelho, percorremos toda a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, desde a Última Ceia até à sepultura. Na noite de Quinta-feira Santa, Jesus entregou-se definitivamente aos seus, oferecendo o seu Corpo e Sangue. O sacrifício estava consumado, faltava apenas o ato final, que teria lugar nas horas seguintes, tornando visível o que se passara nessa noite.
O Evangelho de Marcos centra-se na traição de Pedro. Este, durante a Última Ceia, sente-se pronto a defender Cristo em qualquer situação, mesmo à custa da morte. Sente-se forte, incapaz de cometer erros, ardendo de amor por Jesus. Num ímpeto de audácia, promete ao Senhor o que sente, mas, como nos ensina Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein): "Seremos capazes de cumprir as promessas feitas em estado de graça, mesmo diante do Crucificado?" Pedro ficou chocado com aquela situação, com a prisão de Jesus, teve medo, não esperava um facto tão chocante e, vendo o que estavam a fazer a Jesus, não conseguiu dizer a verdade e traiu Cristo com medo que lhe fizessem o mesmo.
Também nós podemos encontrar-nos nesta situação, que perante o mundo temos vergonha de Jesus e da nossa fé e não a mostramos em público, considerando-a "coisa antiga", de outros tempos. Podemos negar Jesus com as nossas palavras, mas também com os nossos atos, não nos comportando como ele quer, não trabalhando na caridade. Perante as dificuldades e as disputas, podemos desanimar, perder a fé e perguntar incessantemente porque é que isso acontece. Jesus, porém, sofreu por obedecer cegamente ao Pai, sem perguntar porquê. No meio dos gritos da multidão, Ele permaneceu em silêncio, entregando-se ao Pai.
Jesus na cruz sofre o aparente abandono do Pai, um dos momentos mais duros, sente-se só. Quantas vezes causamos dor a Jesus, vivendo como se Ele não existisse, nunca pensando no que Ele fez. Ele chama-nos todos os dias e convida-nos a olhar para as suas feridas e os seus pregos, através dos quais fomos curados, porque na sua Paixão Cristo toma sobre si toda a humanidade. Como podemos então consolá-Lo? Basta um pouco, paremos durante o dia para meditar na Sua vida, na Sua Paixão, façamos-Lhe companhia permanecendo espiritualmente unidos a Ele, também através da recitação das jaculatórias e visitando-O no Tabernáculo sempre que possível.
Seguir Jesus significa aceitar a cruz que Ele nos dá; significa entregarmo-nos e confiar sempre n'Ele, mesmo quando tudo parece não fazer sentido, porque "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim" (Mt 10,38).
Peçamos a Maria Santíssima durante esta Semana Santa, considerando o tormento do Seu Coração, a graça de carregar a cruz de Cristo com alegria, ajudando também os nossos irmãos e irmãs, como Cireneu fez com Jesus. Sintamo-lo sempre perto de nós nos momentos difíceis e o nosso coração encher-se-á de verdadeira alegria, e perguntemo-nos se também nós estamos dispostos a percorrer o caminho do amor com Jesus.
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