DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Meditare col Rosario significa consegnare i nostri affanni ai cuori misericordiosi di Cristo e della Madre sua.
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"Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue"
«Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue»
+ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 14,12-16.22-26)
No primeiro dia dos Ázimos,
em que se imolava o cordeiro pascal,
os discípulos perguntaram a Jesus:
«Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?»
Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes:
«Ide à cidade.
Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
«O Mestre pergunta: Onde está a sala,
em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?»
Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior,
alcatifada e pronta.
Preparai-nos lá o que é preciso».
Os discípulos partiram e foram à cidade.
Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito
e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão,
recitou a bênção e partiu-o,
deu-o aos discípulos e disse:
«Tomai: isto é o meu Corpo».
Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho.
E todos beberam dele.
Disse Jesus:
«Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança,
derramado pela multidão dos homens.
Em verdade vos digo:
Não voltarei a beber do fruto da videira,
até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus».
Cantaram os salmos e saíram para o Monte das Oliveiras.
Palavra da Salvação
Reflexão
Nesta quinta-feira, a Igreja faz-nos celebrar a solenidade do Corpo de Deus. A história das origens desta festa leva-nos ao século XIII, à Bélgica, mais precisamente a Liège. Aqui, o bispo atendeu ao pedido de uma freira que queria celebrar o Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo fora da Semana Santa: era a Beata Juliana de Retìne que, em 1208, teve uma visão mística em que uma lua branca aparecia com uma sombra num lado. Uma imagem que representava a Igreja do seu tempo, que ainda não tinha uma solenidade em honra do Santíssimo Sacramento.
A extensão da solenidade a toda a Igreja deve, no entanto, ser atribuída ao Papa Urbano IV, com a bula Transiturus de 11 de agosto de 1264, um ano após os acontecimentos do milagre eucarístico de Bolsena. Neste caso, um sacerdote boémio, em peregrinação a Roma, durante a celebração da Missa, ao partir a hóstia consagrada, teve dúvidas quanto à presença real de Cristo. Em resposta à sua perplexidade, algumas gotas de sangue saíram da hóstia, manchando o corporal de linho branco (ainda hoje conservado na Catedral de Orvieto).
Recordemos que, como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica: “A Eucaristia é o coração e o cume da vida da Igreja, pois nela Cristo associa a sua Igreja e todos os seus membros ao seu próprio sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido ao Pai, uma vez por todas, na cruz; por este sacrifício, derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja”. (1407)
O Evangelho que a Igreja nos oferece nesta quinta-feira ajuda-nos a refletir sobre a centralidade deste mistério do dom do Amor por excelência que Deus nos faz ao dar-nos o seu Corpo e Sangue. Estamos no capítulo 14 do Evangelho de Marcos e Jesus envia os seus discípulos a preparar o lugar onde vão comer a Páscoa. É interessante que o primeiro aspeto que é sublinhado é o da preparação: para nos aproximarmos da Eucaristia e para vivermos a Páscoa, o primeiro aspeto é prepararmo-nos: preparam-se coisas importantes. Uma festa, um aniversário, um casamento são coisas a que damos importância e para as quais nos preparamos com antecedência: em vez disso, muitas vezes chegamos à Missa com pressa, distraídos por mil coisas e mil pensamentos que nos enchem a cabeça e mal reparamos no milagre que acontece diante dos nossos olhos. Por vezes, bastaria chegar à missa cinco minutos mais cedo... tempo para dar ao nosso cérebro o tempo fisiológico para se “desligar” e entrar nesse ambiente propício à oração.
Depois de os levar para o cenáculo, Jesus opera o milagre diante dos seus discípulos com as palavras da Consagração: “Isto é o meu corpo”, “Este é o cálice do meu sangue”. A partir desse momento, o Senhor inicia uma nova forma de estar presente na história. No Sacramento do seu Amor, ele está connosco todos os dias, “até ao fim do mundo”. É belo e consolador pensar que o Senhor está perto de nós sempre que o queremos. O mesmo Jesus que há dois mil anos andou por esta terra a evangelizar, a consolar, a fazer milagres, a ressuscitar os mortos, a curar as feridas dos corações aflitos, está hoje presente em todos os Tabernáculos do mundo. Temos um tesouro imenso nas nossas igrejas e, muitas vezes, esquecemo-nos dele. O pastorinho de Fátima, S. Francisco Marto, passava horas a fazer companhia ao que ele chamava o “Jesus escondido”. Jesus está ali, no sacrário, e não há nada que Ele deseje mais do que a nossa companhia, mas não porque precise de nós, mas porque sabe que somos nós que precisamos dele. Ele está ali de mãos abertas, cheio de graças para nos dar, antes de mais o dom da sua amizade e da sua consolação, que é o único que pode preencher o nosso coração. E nós, perante este apelo do Senhor para não o deixarmos sozinho, onde é que nos colocamos?
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