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PRIMEIRO SÁBADO

Terço no 1º sábado do mês

 

MISTÉRIOS LUMINOSOS

 

1.     Jesus é batizado no Rio Jordão

 

No Batismo, Jesus é chamado pelo Pai como “Meu Filho, o Amado”, em quem “pus toda a sua vontade”, ou seja, toda a sua confiança. O Pai ama-O não por ser inteligente, bom, capaz de se desenrascar em situações difíceis, mas porque é seu Filho. Esta é a força de Jesus, e é também a nossa força.

Também nós, no Batismo, nos tornámos “filhos amados” deste Pai, que também nos ama não pelos nossos dons e capacidades, mas porque somos seus filhos. Um Pai que nos chama pelo nome, como chamou Abraão e Samuel, como o anjo Gabriel chamou Maria Santíssima. E, pelo nome, confia-nos uma missão, porque confia em nós e a cada um confia o seu projeto de Amor, para que nos tornemos verdadeira e plenamente nós mesmos, para que sejamos santos. Ouvimos a voz deste Pai se nos colocarmos em atitude de escuta, como Jesus, que muitas vezes “se retirava para lugares desertos para rezar” (Lc 5,15).

Deus fala-nos todos os dias, na oração, nas Escrituras, na Santa Missa, na adoração silenciosa, na Confissão. É aí que pedimos e recebemos este Amor de Deus Pai. Um Amor que não só nos consola, mas que, precisamente porque nos ama, nos corrige, para que possamos procurar verdadeiramente o nosso próprio bem. Um Amor que nos fala também através de factos concretos e das pessoas que coloca ao nosso lado, se nos empenharmos em “guardá-los no coração”, como fez Maria Santíssima, para captar esse plano de Amor que Deus tem para cada um de nós.

Peçamos a Maria Santíssima que nos ajude e nos ensine a escutar a voz de Deus Pai que nos chama “filhos”.

 

2.     O primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná

 

Sua mãe diz aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). Maria Santíssima pede aos serventes que escutem a Palavra de Deus, como ela fez primeiro com o anjo Gabriel. Maria Santíssima está atenta e pronta a captar os sinais da presença de Deus na sua vida. E, consequentemente, está atenta às necessidades dos outros e apercebe-se de que os esposos “já não têm vinho” (Jo 2,3). “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) é a resposta que ela dá ao anjo Gabriel. E ela pede aos servos que confiem também no que Jesus lhes pede para fazer. E só em resposta a esta fé é que Jesus pode transformar a simples água que eles põem à sua disposição “enchendo as talhas até à borda” no superabundante “vinho bomque alegra o coração dos convidados.

Também nós, colocando-nos em atitude de escuta da Palavra de Deus, podemos captar nos nossos dias aquele mesmo pedido que o anjo fez aos três pastorinhos de Fátima: “De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício ao Senhor como ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores”. Porque “Deus é tão ofendido” e “tantas almas vão para o inferno” são os apelos sinceros de Maria Santíssima.

Peçamos-Lhe que saiba realmente trazer o “vinho bom” da consolação ao Coração de Deus e a graça da salvação para tantas almas, precisamente oferecendo toda a água dos nossos dias - dos nossos sacrifícios e também dos nossos trabalhos e fraquezas - juntamente com o Sangue de Jesus, na Santa Missa.

 

3.     Jesus anuncia o Reino de Deus e convida à conversão

 

No início da sua vida pública “Jesus ... escolheu doze ... para estarem com Ele” (Mc 3,15). Jesus não é uma ideologia ou uma opção ética, algo apenas humano; Jesus não se aprende como uma lição, mas encontra-se na relação pessoal com Ele. E quando se deixa tudo e se segue, faz-se para “ficar”, “habitar”, “permanecer” com Ele. O discípulo, antes de ser aquele que faz alguma coisa, é aquele que “fica” com o Senhor, “permanece” e “habita” com Ele. É este o princípio do verdadeiro discipulado e é isto que temos de redescobrir: a relação pessoal com Jesus. Jesus é a humanidade de Deus. Jesus Cristo, ou seja, o Evangelho, é Aquele de quem nos aproximamos com a nossa própria história, as nossas feridas, a nossa frágil vontade de fazer o bem. O discípulo deve passar de uma situação em que ainda está “fora” do Evangelho para uma situação em que se torna parte do mistério de Deus. Tudo parte... de um coração desejoso de conversão; o que vem antes de tudo é colocar a própria vida ao serviço do Reino, isto é, de Jesus... a única atitude para encontrar verdadeiramente Jesus é entrar no seu mistério e “habitar” Nele” (Monsenhor F. Moraglia). Então, verdadeiramente a vida do discípulo de Jesus, a nossa vida muda. Depois de terem aprendido a “estar com Ele”, a acolher, primeiro eles, a Sua pessoa e a deixar-se transformar pelo Seu Amor, Jesus “deu o nome de apóstolos” (Lc 6,13) aos Doze. E ao dar-lhes um nome, Jesus confia-lhes uma missão: serem suas testemunhas, darem-no a conhecer aos que os rodeiam, para que muitos possam experimentar o seu Amor e a sua Misericórdia.

Peçamos a Maria Santíssima que nos ajude a encontrar verdadeiramente Jesus, para que Ele viva em nós e, através de nós, chegue ao coração de tantos outros que ainda não O conheceram.

 

4.     A transfiguração de Jesus no Monte Tabor

 

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João... e transfigurou-se diante deles” (Mc 9,2). Jesus revela a sua divindade a estes três amigos, porque é a estes três que mostrará também toda a sua humanidade, na longa noite do Getsémani. Só assim, na escuridão dessa noite, eles poderão reconhecer no rosto do Homem Jesus, desfigurado pela dor e pela angústia, o Filho de Deus que aceita a humilhação, o sofrimento e a morte para nos oferecer de novo o seu Amor e a sua Misericórdia.

É tão bonito estar ao seu lado quando Ele se transfigura com a luz, a ponto de querer não descer do Tabor. É igualmente importante, porém, estar com Ele também na experiência da Paixão e da morte na Cruz. Só assim poderemos compreender verdadeiramente o quanto Ele nos ama e o quanto a nossa alma é preciosa para Ele. Somente acompanhando-O desde o Tabor até o Calvário poderemos compreender quão grande é a Sua vitória sobre o pecado e a morte. Porque Jesus é verdadeiramente verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

E, nas trevas do nosso sofrimento e da nossa morte, Ele está ao nosso lado, permanece connosco, precisamente porque aceitou enfrentá-los primeiro como Homem e, precisamente porque é Deus, saiu vitorioso na Páscoa.

Peçamos a Maria Santíssima, que é a Mãe de Jesus, para acreditarmos cada vez mais no Amor de Deus por nós e para vivermos como Seus filhos, como Ela o fez.

 

5.     A instituição da Santíssima Eucaristia na Última Ceia

 

Na Última Ceia, Jesus consagra os seus Apóstolos como Sacerdotes, para que continuem a ser testemunhas do seu Amor e da sua Misericórdia, renovando todos os dias o seu Sacrifício de Amor “em memória de mim” (Lc 22,19) e oferecendo o perdão àqueles que se arrependem dos seus pecados, para que “se amem uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). Esta é a vida e a missão do Sacerdote: ser a memória viva e verdadeira de Jesus, o Sacerdote eterno; amar cada alma com o mesmo Coração de Cristo.  “Como o Pai me amou, também Eu vos amei” (Jo 15,9): Jesus pede aos seus Sacerdotes, mas também a cada um de nós, que amemos como Ele ama, acolhendo, perdoando, porque “ninguém tem maior amor do que este: dar a vida pelos seus amigos” (Jo 15,13), precisamente por aqueles que nos são mais próximos e a quem, muitas vezes, é mais difícil amar verdadeiramente. E só se pode dar a vida adorando e alimentando-se muitas vezes do Seu Amor na Santíssima Eucaristia, naquele Coração que dá a Sua vida precisamente por mim, sobretudo quando também eu caio no pecado. Então, somos capazes de amar como Ele e de dar como Ele a nossa vida, oferecendo cada momento do nosso dia, cada batida do coração, cada pensamento, cada ação, por amor a Ele e pela salvação das almas. Como fez Maria Santíssima e como fizeram os Pastorinhos de Fátima: para eles, verdadeiramente, a salvação das almas vale o preço de qualquer sacrifício.

Peçamos a Maria Santíssima que torne o coração de cada sacerdote, e o nosso coração, cada vez mais semelhante ao d'Ela, para que possamos amar verdadeiramente Jesus e as almas.

 

 

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