DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cerchiamo di compiere il nostro dovere così come si presenta; questo è il segreto della vera fede e della pace. (B. John Henry Newman)
NEWS
Congresso Jovens? Eu estava!!!
de Samuel Vicente
Congresso jovens “Só o Amor dá a vida”
No passado mês de abril, entre os dias 14 e 16, aconteceu um dos mais inesquecíveis eventos já realizados na casa dos Servos em Fátima: o primeiro Congresso de Jovens com o tema “Só o amor dá a vida”. Foram 3 dias recheados de palestras, relacionamentos e testemunhos de vida, tendo como foco uma simples palavra de 4 letras: AMOR!
Que palavra tão banal na nossa sociedade. Se pensarmos bem na infinidade de coisas que existem a retratar o amor… Mas será que sabemos mesmo o que significa amar verdadeiramente alguém? Questionei-me diversas vezes neste fim de semana em busca de uma resposta. Apercebi-me de que para compreender o verdadeiro amor humano entre um Homem e uma Mulher era imprescindível conhecer primeiro a sua base: o Amor de Deus! Como diz a música, “Ninguém te ama como eu…. Olha pra cruz é a minha maior prova”. Se temos a capacidade de amar é porque antes nos sentimos amados e aprendemos com o exemplo de alguém.
Um testemunho vale mais do que mil palavras
Esta foi a frase que resumiu a minha experiência pessoal neste retiro. Apesar dos inúmeros momentos vividos, houve 2 deles que me marcaram profundamente: a palestra da enfermeira Vanessa Machado e o testemunho da Anita, um verdadeiro “hino à vida”.
A Enfermeira Vanessa, superdescontraída e sorridente, transmitiu-nos a beleza de defender sempre a vida, dom precioso de Deus, por muito que nos custe. Ao explicar as diferenças entre o Homem e a Mulher, fez-nos ver que estes 2 seres se complementam em tudo, tanto fisicamente como mentalmente e que foram criados com propósitos distintos. Sendo uma enfermeira que se dedica à fertilidade e saúde feminina, focámo-nos no corpo da Mulher. Perfeitamente desenhado por Deus, evidencia-nos a tendência natural para amar: está sempre pronto a acolher vida, a ser um lar, uma casa para um bebé. Como é belo o lado maternal de uma mulher que se torna mãe! Tão bom que até Deus quis ter uma para vir ao mundo.
Fiquei mesmo fascinado pois nunca tinha pensado nisto.
Apesar desta inigualável beleza, a realidade da sociedade é outra. Infelizmente há tantas mulheres jovens que rejeitam a sua própria natureza e cometem graves crimes ao recorrerem ao aborto / Interrupção voluntária da gravidez, que é uma “palavra tão bonita para dizer matar”, como referiu a enfermeira Vanessa. Por mais argumentos ou justificações do género: “só é um bebé a partir das X semanas” ou “não tenho condições para criar um filho”, a ciência diz-nos que a partir da conceção começa logo a formar-se uma nova vida e que, como a enfermeira Vanessa brincou mas a falar muito a sério, desde esse momento já estão presentes no ADN todas as qualidades e defeitos do bebé. Nada é mais valioso do que a vida! É imprescindível defendê-la sempre em toda e qualquer circunstância.
Hino à vida
O momento mais marcante para mim foi sem dúvida o testemunho da Anita. Provou-me que o amor existe verdadeiramente quando nos deixamos levar pelo amor de Deus. O que leva uma mãe a continuar com uma gravidez de risco, sabendo que a sua filha poderá morrer no parto ou nascer com doenças graves? O que a leva a ir contra todos os médicos que a incentivavam a abortar e que supostamente só queriam o melhor para ela? Uma mãe de 3 filhos, engravidar novamente e ser confrontada com estas questões é uma situação complicada. Contra os médicos e familiares que a aconselhavam a abortar, a Anita decidiu fazer uma loucura aos olhos do mundo: NÃO ABORTAR! Logicamente, interromper a gravidez era o caminho mais fácil devido aos inúmeros motivos e também porque já mais mães o tinham feito. Questiono-me como é que os médicos quejuramsegundo ojuramento de Hipócrates “respeito absoluto pela Vida Humana…” a aconselham a atentar contra a vida… Esta loucura só tem um nome: AMOR INCONDICIONAL DE MÃE, que ama sem medidas, sem se colocar em primeiro lugar e que confia na Providência Divina. O que é certo é que a sua filha nasceu e já viveu mais tempo que aquilo que os médicos previam! É a prova de que o amor não vive de probabilidades, mas sim do sacrifício! Como a Santa Giana Beretta Molla dizia, “Se amar não nos custa nada, significa que não se ama de verdade”.
Ao terminar o testemunho da Anita, o marido que esteve o tempo todo ao lado dela, não conseguiu esconder a emoção de um pai que também ama. Com as poucas palavras que disse fez-me chorar a mim e a tantos jovens. Nós rapazes sabemos muito bem que ver um homem chorar… toca-nos mais.
Agradeço do fundo coração aos Servos por este magnífico congresso e deixo a pergunta: ainda há dúvidas de que o Amor existe?
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A revista “Maria di Fatima”
A revista oficial da Família do Coração Imaculado de Maria
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