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Na parte de São Pio de Pietrelcina

Anuir, aceitar e oferecer... o caminho para eternidade.

de Sérgio Borges

Onde não há obediência, não há virtude; não há bondade nem amor.

E onde não há amor, não há Deus

 

Caros irmãos em Cristo, tenho a certeza que da eternidade Padre Pio sorriu quando, pouco voluntariamente, aceitei o desafio de o interpretar neste teatro. 

Os desafios que Deus nos coloca nem sempre são os mais fáceis nem os mais apetecíveis. Honestamente já o tinha pensado, mas porque tinha ficado fascinado com a sua vida quando a comecei a conhecer melhor. Mas... 

De amor também faz parte o sim quando achamos que não, a dádiva quando achamos que nós precisamos mais, o desconforto quando achamos que a tranquilidade é que é apetecível ou a dor quando achamos que o prazer é bem melhor e está noutro lugar.  Padre Pio aceitou sempre o caminho mais longo, mais pedregoso, mais ferido e isso levou-o tão somente a percorrer o caminho que, não ele mas Deus Pai, tinha traçado para ele desde que nasceu em Pieltrecina.

Compreender a vida, a espiritualidade e a sua personalidade enigmática não é mais do que nos acercarmos da perfeição da vida celeste.

A minha caminhada nessa interiorização permitiu abeirar-me de Padre Pio não como um santo mas, sobretudo, como um homem santo. Os seus sofrimentos, levados variadíssimas vezes ao extremo, são os sofrimentos deste mundo aqui na terra, nesta breve passagem, os sofrimentos mundanos, muitas e variadíssimas das vezes daqueles que mais amamos. Anuir, aceitar e oferecer... o caminho para eternidade. 

A representação do Padre Pio aborda as intrincadas camadas da sua jornada espiritual, concentrando-se na sua vida simples, nos seus estigmas e no profundo impacto que teve na vida daqueles que cruzaram o seu caminho. Abrangendo a linha do tempo desde os primeiros anos de Francesco Forgione (nome de batismo de Padre Pio) até seus últimos dias, a narrativa ilumina as lutas, a devoção e a força espiritual deste homem notável. Capturar a essência da vida de Padre Pio, reencenando eventos importantes e mostrando os conflitos internos que moldaram a sua jornada e tentando enfatizar o seu relacionamento com Deus, a Igreja e os fenómenos sobrenaturais que cercam os seus estigmas, foi a grande motivação.

No meu coração nascia e crescia uma afirmação, dita duma forma muito marcada e incisiva, do Padre Pio a uma daquelas que seria uma das suas filhas espirituais, "eu sei que és capaz".

A representação da sua figura reverenciada, capturando a essência da sua jornada espiritual ao mesmo tempo em que apresenta um retrato equilibrado das complexidades da fé, da dúvida e da fragilidade humana. A sua representação proporcionou um vislumbre comovente do carisma e da inabalável fé mesmo quando eram da Igreja os seus principais acusadores. O sofrimento é maior quando vem daqueles que mais amamos. 

Se o consegui? Não sei. Que tentei amar o personagem, absorver os seus ensinamentos nos vários livros com a sua comovente e eterna história que ficará para sempre.

E quando o amor à cruz é tão genuíno e forte corremos o risco (saboroso e inconfundível) de involuntariamente nos deixarmos contagiar por esse amor e irradiá-lo para os outros. 

A sua vida, dedicada à oração, o serviço aos necessitados e os inúmeros relatos de milagres fazem-nos atender à sua grandiosidade cristã refletida na sua vida humilde e contrita. Compartilhar informações sobre o seu legado de caridade, os estigmas que possuía e testemunhos de pessoas que experimentaram curas ou graças por sua intercessão destaca a grandeza espiritual deste venerado santo da Igreja Católica. 

Estaremos e seremos sempre maravilhados pelo seu sim ao sofrimento que não deixa ninguém indiferente suportado pelo sim de Nossa Senhora – a Mãe Puríssima, a Mãe da Divina Graça.

Na encenação todos, sem exceção, se deixaram envolver no seu carisma e só com a participação e sacrifício de todos foi possível este caminho até à sua apresentação. Obrigado a todos! 

O padre Pio causará mais dano morto que vivo... mais uma vez a prova que pela sua dádiva brotarão tantos e tantos frutos... ontem, hoje e sempre. 

Irmãos, digamos sim ou não sempre com os olhos postos em Deus Pai e deixemo-nos guiar pela Sua sabedoria e misericórdia infinita e não pela nossa vontade terrena expressa no nosso “Eu”.

Padre Pio rogai por nós!

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