DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cristo nel Battesimo si fa luce, entriamo anche noi nel suo splendore; Cristo riceve il battesimo, inabissiamoci con lui per poter con lui salire alla gloria. (San Gregorio Nazianzeno)
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A palavra à defesa
de Sr. M. Paola Lanzilotti icms
No início de outubro, foi publicada neste site a primeira parte deste artigo dedicado a Santa Teresinha do Menino Jesus. Para aqueles que ainda não o fizeram, recomendo a sua leitura, também para uma melhor compreensão da segunda parte (ver aqui).
2ª Objeção: lemos em “A História de uma Alma” que, pouco depois de ter entrado no Carmelo, Teresa Martin fez a sua confissão geral com o Padre Pichon, descrito como um sacerdote que combinava “ciência e virtude”, portanto um bom sacerdote, mas que não era um admirador da nossa Santa, pois também ele, ao vê-la, tinha tirado conclusões semelhantes às da 1ª objeção.
Ele tinha acreditado que o fervor de Teresa era infantil e que o seu caminho era fácil e doce. Depois desta confissão, o Padre declara, na presença de Deus, de Nossa Senhora e dos Santos, que Teresa nunca cometeu um só pecado mortal. E nós sabemos, conhecendo o resto da história, que ela nunca cometeu nenhum.
Neste momento, alguns poderão pensar que Santa Teresa de Lisieux está tão distante de nós, pobres pecadores, que não compreende bem aqueles que caíram em coisas graves, no vício, no mal... mas não é assim.
Defesa: Ponho mais uma vez o meu chapéu de advogado e cito o Evangelho de Lucas 7,36-50.
“Um credor tinha dois devedores: um devia-lhe 500 denários e o outro 50. Não tendo eles com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, então, o amará mais?”.
Certamente, se raciocinarmos objetivamente, responderemos como o fariseu do Evangelho: “Suponho que é aquele a quem perdoou mais”.
O Senhor confirmou-o, e portanto também a nós, respondendo-lhe: “Julgaste bem”.
Agora a pergunta que faço é outra:
Quem é o devedor dos 500 denários e quem é o devedor dos 50?
Um juízo puramente humano, desprovido de fé, levar-nos-ia a pensar que aquele que caiu nos vícios, no álcool, na droga, na impureza... é o que deve 500 denários, enquanto Santa Teresa do Menino Jesus, que na sua vida só cometeu pecados veniais, é a devedora dos 50.
Mas será que temos mesmo a certeza de que é assim?
Não caiamos no erro de ler a vida, a nossa história, a dos outros, de uma forma imprudente, previsível e fora da oração. Peçamos antes a luz do Espírito Santo.
Creio que o Senhor usa de maior misericórdia para preservar uma alma do mal do que para reerguer uma alma caída. De facto, diz-se que a alma que mais custou o Sangue de Cristo foi a de Nossa Senhora.
Será que isto nos choca?
O que requer mais amor: levantar aquele que tropeçou numa pedra ou ir primeiro remover as pedras para que a pessoa não caia? É claro que a resposta correta é a segunda, só que nós, que vivemos de evidências, damos pouca importância à ideia de que Deus se preocupou o suficiente para percorrer o caminho antes de mim e me impediu de cair em coisas graves.
A consciência deste facto abre a alma ao louvor e à ação de graças. E há mais.
Meditando sobre a caridade preveniente que o Senhor teve para comigo, apercebo-me de que, muito provavelmente, se eu tivesse caído em certos pecados, nunca mais me teria levantado, ou teria dificultado tanto a Graça.
Tal como disse o Padre Pichon no final da confissão a Santa Teresa: “Agradece ao bom Deus o que faz por ti, porque se te abandonasse, em vez de seres um Anjinho, tornar-te-ias um diabinho”.
Então, por graça, ela não caiu em coisas graves, e pensas que, por isso, não pode compreender os que caíram nelas? Não, eu vos digo. Às vezes, precisamos de cometer faltas graves para compreender como somos frágeis, mesquinhos e necessitados de Deus; Santa Teresa, pelo contrário, não precisa de cometer nenhuma para se convencer disso, ela sabe, não se sente melhor porque sabe que, se Deus não a tivesse protegido, teria feito ainda pior.
E também por outra razão.
O Melancólico (temperamento de Teresa) também vive intensamente o seu pecado, é muito reflexivo, quando cai, cai com mais consciência, e por isso o seu pecado é mais grave do que aquele que cai por impulsividade; além disso, tende ao desânimo, à escrupulosidade, e isso torna mais difícil à Graça levantá-lo de novo, enquanto que um Sanguíneo, como S. Pedro ou S. Agostinho, cai “duramente”, mas tendo uma visão otimista da vida e estando bem consigo mesmo, basta-lhe encontrar um grande amor para se arrepender. O melancólico não. Ele tem de ser conduzido aos poucos, penso eu, e talvez por isso o Senhor o proteja absurdamente mais, porque ele é mais frágil, precisa mais d’Ele, e também experimenta o pecado venial como uma grande falta.
Peçamos a Santa Teresa do Menino Jesus a graça de detestar o pecado, mesmo o venial, para reconhecer a grande misericórdia que Deus tem tido para connosco (tanto com aqueles que se converteram de uma vida de prazeres e pecados mundanos como com aqueles que foram preservados deles) e para chegar ao ponto de cometer apenas pecados veniais involuntários devido à fragilidade da condição humana.
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