DOSES DE ESPIRITUALIDADE
La grazia di Dio sarà il vostro conforto. (dalle Memorie di suor Lucia)
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Os Sonhos
Os Sonhos de um menino
"Naquela idade tive um sonho, que me ficou profundamente gravado na mente por toda a vida. Parecia-me estar ao pé de casa num pátio bastante espaçoso, onde se encontrava uma multidão de rapazes, que se divertiam. Alguns riam, outros jogavam, outros blasfemavam. Ao ouvir aquelas blasfémias, lancei-me imediatamente no meio deles dando murros e dizendo palavras para os fazer calar. Naquele momento apareceu um homem venerando, em idade viril, nobremente vestido. Um manto branco cobria-o por completo; mas a sua face era tão luminosa, que eu não conseguia fixá-lo com os olhos. Chamou-me pelo nome e mandou-me pôr-me à frente daqueles rapazes acrescentando estas palavras: Não com pancadas, mas com a mansidão e com a caridade é que deverás conquistar estes teus amigos. Por isso começa imediatamente a instruí-los sobre a fealdade do pecado e sobre a beleza da virtude.
Confuso e assustado, disse que eu era um pobre e ignorante rapaz, incapaz de falar de religião àqueles jovenzinhos. Naquele momento, aqueles rapazes cessando rixas, alarido e blasfémias, reuniram-se todos à volta d’Aquele que falava.
Quase sem saber o que dizia, Quem sois vós, – perguntei –, que me ordenais coisas impossíveis? Exatamente por te parecerem impossíveis, deves torná-las possíveis com a obediência e com a aquisição da ciência. Onde, com que meios poderei adquirir a ciência?. Dar-te-ei a mestra sob cuja guia podes tornar-te sábio, e sem a qual toda a sabedoria se torna estultícia.
− Mas quem sois vós, que falais deste modo?
− Eu sou o filho d’Aquela que a tua mãe te ensinou a saudar três vezes ao dia.
− A minha mãe diz-me que não ande com pessoas que não conheço, sem licença sua; por isso dizei-me o vosso nome.
− O meu nome pergunta-o à minha mãe.
Naquele momento vi a seu lado uma senhora de majestoso aspeto, vestindo um manto todo resplandecente, como se cada ponto seu fosse uma estrela fulgidíssima. Vendo-me cada vez mais confuso nas minhas perguntas e respostas, fez-me sinal para me aproximar dela e, tomando-me com bondade pela mão, disse-me: olha. Olhando dei-me conta que os rapazes tinham fugido todos e, em vez deles, vi uma multidão de cabritos, cães, gatos, ursos e vários outros animais. Eis o teu campo, eis onde deves trabalhar. Torna-te humilde, forte e robusto; e aquilo que neste momento vês suceder com estes animais, deverás fazê-lo com os meus filhos.
Voltei então o olhar e eis que, em vez de animais ferozes, apareceram outros tantos mansos cordeiros que, todos a saltitar, corriam ao redor como para fazer festa àquele homem e àquela senhora.
Naquele momento, sempre em sonho, comecei a chorar, e supliquei àquela personagem que falasse de modo que eu compreendesse, dado que eu não sabia o significado daquilo. Então ela colocou a mão na minha cabeça, dizendo-me: A seu tempo, tudo compreenderás.
Dito isto, um ruído acordou-me e tudo desapareceu.
Fiquei atónito. Parecia-me ter as mãos doridas dos murros que tinha dado, e a cara a doer das bofetadas recebidas; depois aquele personagem, aquela senhora, as coisas ditas e ouvidas ocuparam–me de tal maneira a mente, que naquela noite não me foi possível voltar a adormecer.
De manhã, apressei-me a narrar cuidadosamente aquele sonho, primeiro aos meus irmãos, que se puseram a rir, depois à minha mãe e à avó. Cada qual dava ao mesmo a sua interpretação. O meu irmão José dizia: Vais ser pastor de cabras, de ovelhas ou de outros animais. A minha mãe: Quem sabe se não serás padre. António com dureza: Talvez virás a ser chefe de bandidos. Mas a avó, que sabia bastante teologia e era totalmente analfabeta, deu a sentença definitiva dizendo: Não se deve ligar a sonhos.
Eu era da opinião da minha avó, mas nunca mais me foi possível tirar aquele sonho da cabeça. O que passarei a expor de seguida dará algum significado a isto. Sempre calei tudo; os meus familiares não ligaram."
S. João Bosco teria então outros sonhos. Ele mesmo tomaria cuidado em revelar o conteúdo dessas comunicações sobrenaturais. Pedia aos seus filhos espirituais que guardassem segredo a respeito desses fatos. Ora anunciava com antecedência a morte de algum de seus alunos, ora de alguma autoridade. Foi levado ao céu, ao inferno e ao purgatório, durante essas visões. Há entre esses fenômenos enviados pela Providência profecias em relação ao destino da Santa Igreja, bem como da própria Ordem que fundou: os salesianos.
Já no fim de sua vida, quando celebrava na igreja do Sagrado Coração de Jesus, começou a chorar e quase não pode terminar a Santa Missa. Tudo estava explicado: “ao seu tempo compreenderá!”. Sua obra estava fundada e os salesianos estariam espalhado por todos os continentes, fiéis às últimas palavras de seu fundador: "Amai-vos como irmãos. Fazei o bem a todos; não façais mal a ninguém… Dizei aos meus rapazes que os espero a todos no Paraíso”.
Retirado de: https://www.salesianos.pt/dossiers/o-sonho-dos-nove-anos-de-d-bosco/
Mónica Santana Barroca
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